Porque não se aprofundar no diagnóstico?

Porque não se aprofundar no diagnóstico?

Este tópico foi motivado pela “enxurrada” de perguntas que recebi de alguns participantes do CIOBA – Congresso Internacional de Odontologia da Bahia, logo após a minha palestra, que intitulava-se: “Diagnóstico por imagem: uma ferramenta indispensável para os clínicos“.

Algumas perguntas, aparentemente simples, se mostraram bastantes complexas e desencadearam um debate de idéias e conceitos que tentarei explorar e desenvolver no texto que segue abaixo.

>> É possível fechar o diagnóstico SEM os chamados “exames complementares”?

Muitas vezes escuto variações de “sim” para essa última pergunta:

1.      Sim, porque na anamnese e exame clínico as coisas podem estar claras e aí pode-se fechar o diagnóstico com base nos sinais e sintomas;

2.      Sim, pois assim como na medicina, há doenças que o diagnóstico é eminentemente clínico como, por exemplo, a fibromialgia.

3.      Sim, depende da experiência do profissional;

4.      Sim, pois nem todo paciente pode pagar por uma ressonância magnética ou uma tomografia e aí pode-se diagnosticar e tratar com base no diagnóstico clínico.

Quando escuto algum “sim” similar a esses que citei, sempre me deparo com um problema ainda maior e que, quando respondido, explica boa parte da grande confusão de idéias a respeito das patologias da ATM: O QUE ENTENDEMOS POR DIAGNÓSTICO? ??

Abrirei uma nova postagem para cada “sim” desse!