Muito se fala em evidência científica e linhas de tratamento, mas sabemos que, ao final, tudo precisa convergir para o bem estar do paciente.

Em casos complexos, que saem do “padrão” e se tornam difíceis de classificar e comparar com outros, é que a experiência profissional e os limites do conhecimento científico são testados a toda prova. Em jogo, a saúde e bem estar de uma pessoa.

Conheça o caso a seguir e conte como você, colega da área de ATM, analise e trata casos assim.

CASO CLÍNICO

Paciente com histórico de dor extrema ( EVA=10), diária, contínua “Da hora em que acordo até hora que vou dormir, quando consigo dormir” [sic], que se iniciou após cirurgia ortognática (maxila, mandíbula e mento) combinada com artroscopia, cujas complicações levaram a uma reoperação com remoção de algumas das fixações que estavam soltas. Fez uso de botox, fisioterapia com diversos exercícios e placa oclusal sem sucesso.

Relata que não possuía dores antes da cirurgia mas possuía um diagnóstico de apertamento que foi tratado sem sucesso com placas. O bruxismo, entretanto, não foi flagrado em quatro polissonografias.

Localização da dor: toda a extensão da face, bilateralmente, comportando os masseteres, ramo mandibular, contorno da mandíbula e mento, região paranasal, com parestesia e alodínia no segmento entre os forames mentonianos e lábio.

Relata impossibilidade de mastigar em função da dor.

Veja o vídeo com o caso completo: